Orlando – um prólogo

Orlando – um prólogo

2018
45 minutos
Espetáculo Solo


O solo “Orlando – Um prólogo” mergulha no romance “Orlando: uma biografia” (1928), obra de Virginia Woolf (1882-1941), influente escritora inglesa do século 20, com grandes contribuições para o movimento feminista ocidental.

A dramaturgia e a encenação do solo exploram o chamado “fluxo da consciência” (stream of consciousness), técnica narrativa muito usada por Virgínia Woolf e que apresenta a consciência do personagem de modo ideal, sem interferência do autor/narrador. Esse fluxo de consciência usado na literatura é experimentado como metalinguagem na escrita cênica da atriz, que se alterna em diversas vozes narrativas. Ora, através da voz da autora e biógrafa Virginia Woolf, ora pela voz da personagem Orlando ou, ainda, através das vozes da própria atriz que se apresenta em uma espécie de crise de linguagem cênica.

Ideias que ecoam em cena por meio de um jogo direto com o espectador – chamado de peça-palestra – em que são explorados temas como violência e questões de gênero, liberdade, solidão, amor e morte.

Para enfatizar o conceito de impermanência presente na obra literária, a direção de arte explora uma imagem da maior onda do mundo como projeção intermitente ao espetáculo, que vai sendo revelada aos poucos para o espectador até se transformar em uma paisagem poética que invade a cena.

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Solo de Ludmilla Ramalho
Inspirado na obra "Orlando: Uma Biografia" de Virginia Woolf
Direção e dramaturgia: Diego Bagagal
Diretores assistentes: Gui Augusto e Ludmilla Ramalho
Preparador da atriz e Ensaiador: Gui Augusto
Textos: Virginia Woolf, Ludmilla Ramalho e Diego Bagagal
Figurino: Sônia Pinto
Criação de Luz e coordenação geral técnico: Leonardo Pavanello
Coordenação geral de produção: Ludmilla Ramalho










Fotos: Luiza Palhares


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